quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Livros lidos em Janeiro de 2013 + Schopenhauer

Olá!

Hoje vim para falar um pouquinho sobre um cara chamado Arthur Schopenhauer. Pois ele está no meio das minhas leituras de janeiro!




Schopenhauer é conhecido como O filósofo do pessimismo, mas eu diria que ele foi realista ao escrever sua visão de mundo e a visão que ele tinha dos seres humanos. Confesso  que há um tempo atrás, eu revirava os olhos quando lia esse cara. Sempre achava ele um louco solitário, mas é como eu digo: depende muito da época que a gente lê. Eu ficava irritada quando lia alguma coisa que ele falava sobre as mulheres. Ele era muito machista. Ainda mais que ele não tinha boa relação com sua mãe, pois ela frequentava a muitas festas e tinha muitos amigos, algo totalmente fora do contexto da época (estamos falando de século XIX)!!!

Sem dúvida foi uma grande figura para a filosofia. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si em nível radical, o homem se experiencia como um ser movido por aspirações e paixões. Estas constituem a unidade da vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana.

Para ele, o impulso do desejo, não se dá de forma consciente. A irracionalidade inerente à vontade constitui a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Daí a nota pessimista consequente no pensamento de Schopenhauer: o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade. A suprema felicidade só pode ser conseguida pela anulação da vontade.

Schopenhauer, ainda, disse que nossa liberdade é conquistada pela busca do conhecimento (conjunto de representações), e não a natureza do querer. Segue abaixo um trecho do livro  Parerga and Paraliponema, vol. II, p. 635, também contido em A arte de conhecer a si mesmo, p. 3:

"Querer o menos possível e conhecer o mais possível, eis a máxima que conduziu minha trajetória de vida. Pois a vontade é o que há de mais comum e de pior em nós. Devemos ocultá-la como se faz com a genitália, embora ambos sejam a raiz de nosso ser. [...] Minha vida é intelectual, e seu desenvolvimento regular e atividade constante tem que produzir frutos e enriquecer a humanidade."

Suas principais obras foram:

  1. As Dores do Mundo
  2. Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente (1813)
  3. Sobre a Visão e as Cores (1815)
  4. O Mundo como Vontade e Representação (1819)
  5. Sobre a Vontade da Natureza (1836)
  6. Os Dois Problemas Fundamentais da Ética (1841)
  7. Parerga e Paralipomena (1851)
  8. Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
  9. A Arte de se Fazer Respeitar
  10. A Arte de Insultar
  11. Sobre o Ofício do Escritor
  12. A Arte de Ter Razão ou Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão
  13. A Arte de Ser Feliz
  14. A Arte de Lidar com as Mulheres
  15. Aforismos para a Sabedoria de Vida
  16. Sobre a Vida Universitária
  17. Sobre o Fundamento da Moral
  18. O Livre Arbítrio (Pela Academia Real)


Tá aí o vídeo!!!







Vale a pena ler Schopenhauer!  Temos muito o que aprender com ele...

É isso, gente!

Até mais!

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